Julian Lemos emplacou três paraibanos na equipe de transição.
Durante e pós eleição recebeu afagos explícitos do presidente eleito Jair Bolsonaro.
Se o deputado federal eleito cometeu estelionato (respondeu processo judicial por isso), não o fez politicamente quando se vendeu como o “homem” de Bolsonaro no Nordeste.
Ao ser descreditado nas redes sociais pelo primeiro-filho, se tornou a mais nova vítima de uma artilharia pesada que a família presidencial despeja – inacreditavelmente – contra seus próprios aliados.
Ele não foi o primeiro. Nem deve ser o último.
Tudo o que se mexe é alvo.
Os filhos atacam de dentro pra fora e não têm critérios – vai da China (nossa maior parceira comercial) a Lemos.
Desafortunadamente, não se pode cometer a infantilidade de pensar que o País ganhou um presidente com uma prole rebelde.
Julian tentou vender a idéia da rebeldia, blindando Bolsonaro pai da suave artilharia disparada em contra-ataque contra Carlos Bolsonaro.
Mas o paraibano deve saber – melhor do que ninguém – que pelos filhos se chega ao pai.
Definitivamente, os meninos de Bolsonaro refletem o que ele pensa.
E Bolsonaro pensa que ganhou o Brasil na cozinha de sua casa com seus rebentos.
O mundo, porta afora, é dispensável.
Quem não entendeu ainda, agora é convidado a assistir a caída de ficha.
Eles vão continuar atirando.
Só pra avisar quem é que manda.